A ficha caiu para mim, que eu tinha dor crônica depois que eu passei por uma crise bem forte no ciático. Passei um ano e meio fazendo fisioterapia que foi super bacana conseguir me reeducar na maneira de caminhar, a maneira de dormir, de me deitar, de me levantar de fato eu fiz uma uma reorganização no meu corpo eu comecei a perceber que eu tinha dores e elas eram muito gritantes. Comecei a perceber tava uma dor estranha que não parecia ser no local onde estava machucado aprecia uma inflamação que ela tava persistente e incoerente. Outro ponto também foi que a dor começou a mudar de lugar e mudar de forma e aí eu comecei a perceber que eu estava sempre com dor. Esse foi um ponto importante, então já não tinha mais uma desculpa, né? Comecei a achar que eu tenho uma dor crônica. Quando eu comecei a fazer o método ECAD, eu aprendi com as ferramentas a primeiro observar e ouvir a minha dor as minhas dores,foi muito importante ter com quem falar sobre as dores. Fui aprendendo a identificar e a entender de que forma elas apareciam e o que fazer. Aprendi a fazer o diário da dor, foi muito importante porque eu comecei a perceber que as dores estavam me impedindo de caminhar para prosseguir na minha vida. A dor estava muito atrelada a um medo então, né e isso passou a ser uma desculpa. Me vi paralisada. Minha mente tentava me deixar imóvel. Com o diário realizei que o emocional estava fragilizado e as dores pioravam. Começei a entender o ciclo e consegui ouvir e também negociar. A gente não vai parar, vamos juntos com moderação com cautela estou cuidando do meu corpo. Eu entendi os limites mas a gente não ia parar, vamos juntos com cuidado, mas vamos. Quando me deparei com a questão de agradecer a dor acho que foi a maior virada para mim. caiu uma ficha grande, r o que tava acontecendo comigo? Quando a Mari falou para eu agradecer a dor foi uma mistura naquele momento de muita raiva de como assim agradecer a dor? Foi essa dor que me impediu de tantas coisas na minha vida e aí eu lembrei de todas as coisas que eu deixei de fazer a viagem que eu ganhei para ficar perto da minha prima que mora fora, as viagens que eu não pude fazer, meus muitos medos então eu fiquei com muita raiva e depois que eu consegui assimilar isso essa sensação e de fato agradecer pelo aprendizado, foi aí a virada.

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